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Foto do escritorJosué Walisson

Como as Crianças Imitam o Comportamento Adulto

Com certeza você já ouviu a expressão de um adulto para uma criança: "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço." Você também já deve ter percebido o quão falha é esta sabedoria. Faz parte do desenvolvimento do ser humano aprender observando os gestos, ações, comportamento de outros. Especialmente no caso das crianças é observando os adultos mais próximos como pais, tios, avós, professores. Por isso, inevitavelmente crianças aprenderão o que quer que seja - de bom ou de ruim - ao observar os mais velhos até certa idade quando, após isso, outros da mesma idade também terão certa influência. Se você é daqueles que ainda acham que a frase acima em destaque tem algum efeito então as próximas considerações o ajudarão a entender porque isso não funciona.


A imitação é fundamental para o desenvolvimento infantil



Um dos fatores a considerar na imitação das crianças é o aprendizado social que molda o comportamento em seus relacionamentos. Entre 18 e 24 meses a criança tende a imitar tudo o que vê dos mais velhos, tende a aprender para interagir socialmente com o grupo que a cerca. Essa tendência vai se moldando ao passo que a criança vai percebendo melhor o mundo enquanto se desenvolve. Por isso que, não só os pais, mas outros membros da família, professores e o alcance que a tecnologia atual proporciona através de programas e pessoas influenciadoras de diversas formas tendem a servir de modelo (positivamente ou negativamente) para as crianças em desenvolvimento.


As crianças frequentemente imitam situações do cotidiano em suas brincadeiras. Elas criam cenários onde assumem papéis de adultos, como ser um pai ou uma mãe, um professor ou uma médica. Isso ajuda a compreender melhor o mundo adulto e a desenvolver habilidades sociais e cognitivas, buscando se identificar com figuras de autoridade, como pais, professores e outros adultos. A imitação é uma forma de se aproximar dessas figuras e se sentir parte do mundo adulto. Mesmo em seus primeiros meses de vida a criança entende coisas agradáveis e desagradáveis em sua rotina diária; reconhece padrões e comportamentos e entende que, após algumas ações, outras ocorrem na sequência. Por isso é muito importante a rotina, pois nos primeiros 5 anos de vida as crianças imitam os adultos em excesso e de maneira mimética, não tendo senso crítico para julgar se o que os adultos fazem ou dizem é adequado ou correto.


A importância das regras no desenvolvimento

Hábitos negativos dos pais como fumar, beber, tempo gasto em tv ou celular, pouca atividade física, alimentar-se mal ou até mesmo falar palavrões são aprendidos pelos filhos. Porém, não só hábitos de conduta, mas também questões emocionais podem ser assimiladas pelas crianças. Explosões de raiva, frustrações diante de problemas e críticas, impaciência são algumas das demonstrações de emoções que influenciam diretamente as crianças ao redor.



Ter regras ajuda em alguns campos do aprendizado e do enfrentamento a diferentes situações adversas, a compreender o mundo e a desenvolver habilidades cognitivas. Através da rotina, as crianças aprendem a lidar com regras, limites e responsabilidades. Isso inclui tomar decisões e se relacionar com os outros, formando cidadãos participativos na sociedade, expressando e respeitando sentimentos, emoções e normas de convívio bem como diferenças culturais.



Como voluntários atuando diretamente com crianças e adolescentes que já sofreram com maus exemplos adversos em seu convívio familiar temos a consciência, o cuidado e a responsabilidade em sermos exemplos em nossas atitudes e na maneira como as tratamos em todos os eventos e como nos relacionamos também, como grupo, uns com os outros. Temos regras e condutas a seguir que são fundamentais para deixarmos boas lembranças em eventos tão especiais quanto aniversários e passeios.


Este artigo foi baseado cuidadosamente em diversas fontes e conceitos de profissionais que têm opiniões e estudos que já são estabelecidos em nossa sociedade na educação de crianças, não tendo novidades com base no que foi apresentado, apenas sendo adaptado em nosso meio voluntário.


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